Inspirações do Quintal

Semana passada, postamos na nossa página do face sobre o aniversário de 107 anos da maravilhosa Frida Kahlo e no último domingo fez 60 anos de sua morte.

Frida é inspiração pura, seja por sua vida ou pelo seu talento nas pinturas, suas obras e sua personalidade respiravam o México. Mesmo sendo muito influenciada por seu companheiro, Diego Rivera e tendo convivido com artistas de grandes centros culturais como Nova York e Paris, nunca perdeu sua autenticidade.

A pintora é nossa querida, aí vai um pouquinho da história dela e vocês vão entender o porque de tanto amor por ela. <3

Magdalena Carmen Frieda Kahlo y Calderón nasceu em Coyoacán, no dia 6 de julho de 1907 e morreu na mesma cidade, 47 anos depois, em 13 de julho de 1954.

Aos seis anos, contrai poliomelite, que deixa seu pé atrofiado e uma perna mais fina.
Por azar do destino, aos 18 anos, sofre um acidente terrível no bonde em que estava. O veículo se chocou com um trem e Frida foi atingida por uma barra de metal, que perfurou suas costas e atravessou a sua virilha.

Para sobreviver, ela passou por 35 cirurgias, uso constante de coletes de vários tipos de material e por muito tempo (teve fratura nas vértebras, bacia, além dos ferimentos profundos no abdome).

Frida era o retrato da má sorte e se achava assim: "E a sensação nunca mais me deixou, de que meu corpo carrega em si todas as chagas do mundo".

Nesse período de recuperação, Frida começou a pintar freneticamente, quando sua mãe pendurou um espelho em cima de sua cama. 

Ela sempre pintou a si mesma: "Eu pinto-me porque estou muitas vezes sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor".

Mas a artista era muito mais que um corpo convalescido em uma cama, mesmo com todas dificuldades e limitações, ela era militante comunista e agitadora cultural, defensora incondicional de seu país. 

Nesse cenário, Frida conhece o grande e conturbado amor da sua vida, Diego Rivera, um dos pintores mais importante do século XX. Aí que seu talento nos pincéis deslancha.

Fidelidade não era o forte do casal, foram inúmeras as amantes de Diego, os casos de Frida, tanto com homens quanto com mulheres. Os dois costumavam dizer que o importante no casamento deles era a lealdade de um com o outro. 

E tudo vai por água abaixo quando Frida descobre o caso do marido com sua irmã mais nova. com quem teve seis filhos.

Por sequelas do acidente, Frida não podia ser mãe, chegou a engravidar, mas abortou e nunca mais conseguiu engravidar novamente. Esta foi uma das grandes decepções de sua vida e quando soube do caso do marido e sua irmã, foi demais para ela.

O casal artístico mais badalado do século se separam e Frida embarca para uma temporada em Nova York e Paris.

Ela nunca gostou de qualquer país que não fosse o México, chamava o mundo de "Gringolândia" e rompeu padrões com suas obras, personalidade forte e suas roupas latinas. E assim conquistou a sua legião de fãs em qualquer canto do mundo. 

Um ano depois do divórcio, Frida (já com a saúde bem debilitada) retorna ao México e casa com Rivera  novamente. A lealdade de Diego continuou firme e forte, ela contrai uma pneumonia, o que ocasiona a sua morte e ele estava ao lado dela até seu último dia.

As maiores e melhores características dessa mulher extraordinária foram o seu otimismo e alegria de viver apesar dos pesares. Foi uma pessoa muito leal a si mesma e as suas convicções. Amou até onde e tudo que pode.

"Onde não puder amar, não se demore."

E para nossa felicidade, todo o legado da Frida Kahlo está inserido na decoração também, ela internacionalizou os hábitos mexicanos: cores fortes e ambientes vivos.

A capa de novembro de 2013 com a artista se trata da divulgação de uma ação da Vogue com Museu Frida Kahlo (Casa Azul), em Coyoacan, que exibiu uma exposição com as suas roupas, joias, sapatos e objetos pessoais.  

Por essas e outras que a Frida Kahlo é uma personalidade admirável, ainda atual e inspiradora.

E nada melhor do que querer deixar nossa casa com essa cara né? Fizemos aquela seleção de referências para cada cantinho do lar. <3

Não tem como não notar a alegria e a vivacidade das cores. Não se preocupem com a discrição, ousem e vão além. :)

Beijos!